quinta-feira, 23 de junho de 2011


A  MULHER  QUE  EU  QUERO

Quero uma mulher que me mate de saudade,
que me faça sentir na menor idade.
Que me faça falta, que me faça melhor,
seja luz de ribalta e todas mais ao redor.
Quero uma mulher a apresentar à todos
e ao meu ver, a fina flor, o engodo.
E queira leva-la à vários lugares, os mais belos,
que se misture ao sol teus cabelos amarelos.

Uma mulher que tenha bom senso de humor
e que seja meu gozo faze-la sorrir de amor...
Até aonde a boca alcança,
qual a alegria de uma criança.
Que ao imaginar o trocar de alianças,
meus olhos marejem, visão de oásis,
te desvendar por partes, por fases

Quero uma mulher no qual eu me perca,
mas ao alcance do meu afago, acerca.
Com a qual eu dialogue em longos suspiros
e lhe explique até na mudez o quanto a admiro.
Quero uma mulher educada e charmosa,
que de vez em sempre eu cubra de rosas.
Quero uma mulher assim, nada demais,
e seja tudo, apenas por me encher de paz.

segunda-feira, 6 de junho de 2011


MALDITO TEMPO, SÁBIO TEMPO

A linha do tempo em que costuro meus dias
Definham minha face sem qualquer nostalgia
A linha da vida em minhas mãos vão tecendo
As histórias ao vento, maldito tempo, sábio tempo

O tempo maestro, o tempo Caxias
O tempo que mata, o tempo que cria
O tempo soberbo, o tempo vadio
O tempo que acerta seu tempo tardio

O expresso do tempo que à todos arrasta
Por caminho de flores à sombras nefastas
É o minuto que morre e renasce com fome
De um novo momento, maldito tempo, sábio tempo

O tempo justiceiro, o tempo sarcástico
É o tempo que poda e o tempo elástico
O tempo que cura, o tempo demente
É o tempo que dura o tempo que é justo
É o tempo...