quinta-feira, 17 de novembro de 2011


NOITE ACORDADA

Eu estou bêbado de sono
(muito mesmo)
Embriagado pela noite
(toda noite)
Mastigado pela madrugada
(me aspira a alma numa só tragada)
Arrastado pelo escuro frio
(tal um trapo fino)
Através das horas fúnebres
Cheias de minutos vazios

Não me sinto muito bem
Eu respiro uma dor tão urgente
Tão apressada em doer, tão pungente
O que pode vir em seu lugar?
Ameniza, menina, ameniza esse penar

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