SER FELIZ DE FATO
Existem muitos
momentos felizes na vida
mas nenhum deles é
comparado
ao êxtase da página do
amor,
o amor correspondido,
o amor que é degustado
e aproveitado ao sumo,
ao todo e de tudo.
Este deve ser o grande
troféu da vida
e para ganha-lo é
preciso perder os limites,
perder a cabeça e o
juízo,
se embriagar de
incerteza
E pular o precipício,
despido de purezas.
São só regras do
início.
È ser cego e ser
surdo,
e assim feliz ao
extremo.
A felicidade de amar e
ser amado é imensurável,
canteiro ilimitado de
poesia,
verso e prosa, berço
da arte de primeira grandeza,
é cheiro de rosa, é
enxergar com clareza,
mesmo nas trevas,
é viver um ardor que
não sossega.
O estado bruto da
felicidade é o amor,
receio que tê-lo seja
viver e ser feliz de fato.
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