domingo, 16 de setembro de 2012


INSÔNIA

O que faz as horas perambularem
Através do silêncio da noite?
Elas esperam...
E às vezes parecem sentar-se
À espreita de si mesmo
Eu estou aqui,
Na penumbra,
Abraçado por este sofá
De grandes braços castanhos
Tal qual um monarca
Introspectivo e vazio
Sinto-me até suspenso,
No meio de tudo, ao centro e avulso
Na palidez perpétua do momento.

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