INOCÊNCIA DE SAIA
Um pouco de saia de muito assanhada
De pano não muito, mas muito alvoroço
Pelo pouco pedaço que favorece o espaço
Que sobra pra carne, que envolve o osso
E as duas pilastras já levam as saias
Que envolvem a estátua morna e formosa
Finge que ali mora pra proteger o pecado
Que teima em passear sem a prudência do lado
Vai bela forma, com teu ventre rosado
Adornado em saia que acompanha o gingado
Flerta com o vento que a flutua calado
Vai inocência, atormentar os desocupados
E os que prestavam a atenção até passar do teu lado
Veja quanto perder, no seu corpo é achado
Nenhum comentário:
Postar um comentário