sábado, 3 de março de 2012


DEPÓSITO DE CÉREBROS PÚBERES

Há uma massa,
Mas não como as delícias de receitas
Há um punhado,
Como se de canhotos zeros fossem feitas
Há uma parcela,
De futuro, num quarto escuro sem janela
Há invisível cela,
Trancafiando mentes, ao porão sem vela
Há um grupo,
De futuro mudo, sem assunto?
Há assunto!
Mas as palavras sofrem em desuso
Há um uso,
Mas o musgo, emperra as claras idéias
Há rotinas fúteis
Que ambientam essa morte lenta
Há de haver ajuste
Neste breu em que o ócio jovem se condena
Há nuvens também,
De esperanças brancas de algum dia
As sementes vinguem ainda que tardia

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