sábado, 27 de outubro de 2012


ÉBRIO

Tomei um porre esperança estes dias,
e achei graça da vida.
E meus pés não achavam o piso
e já não tinha tamanho o sorriso...
O teor de verde era em demasia,
a cada plano a fantasia
De ser apenas feliz.

Me embriaguei  de sonhos,
no conforto do seu colo,
respirei  fundo ao teu afago,
e quase senti ser  verdade. 
A cidade era pano de fundo
da vontade que eu tinha
De ser apenas feliz.

Fui um homem feliz enquanto ébrio ,
amortecido, pelo éter que exala,
do abismo que cala
o meu coração.

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