domingo, 7 de agosto de 2011


NÃO ACHE RUIM

Não ache ruim, por favor
Por eu gostar do seu jeito
Como fala, como anda e seus defeitos
De como sorri e de como desenha
Em seus simples movimentos
Todos os meus desejos

Não ache ruim, por eu ser
Um alvo tão fácil ao teu tiroteio
Já me doeu muitas dores
Mas me rendo agora por inteiro
Me rendo atado, amarrado e calado
Picado em teu veneno entre mil devaneios


Não ache ruim, se já te disse
Por ser tão fácil vítima
Por não me esquivar, por não usar
Argumento nenhum em defesa legítima
Ah! De que me adianta ser varão
Se não o sou em suas mãos?

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