sábado, 20 de agosto de 2011


SIAMÊS DE JANELA

Ele parece um enfeite na janela
Com vários tipos de adorno no corpo
Ele pinta de rosa a vida dela
E a embeleza sem fazer esforço

Ele brinca a tarde com seu cadarço
Pra noite enrolar-se ao pé da cama
À luz do dia, no alto de março
Orgulho dela que toda se inflama

Lambe-se todo na manhã de verão
À espera de leite que não demora
Mia baixinho como quem diz – Não,

Também careço a geléia de amora
À roçar meus bigodes de barão
Com afagos de dona que me adora

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